#002 - A decadência da cultura

edição 002 - Diário de um Neurodivergente

A decadência cultural

Pintura - Nau dos loucos

Com o sistema nervoso a céu aberto…

Dia 06 de setembro, 13h, Curitiba.

Estou sentado, com o Miguel dormindo no meu colo, numa poltrona de uma loja de roupas, enquanto a Dani busca algo do seu agrado. Aproveito esse tempo para tentar ler no Kindle, com a pouca força que me resta no braço direito. Há quem diga que não tem tempo de ler. Bem, eu digo que se você não criar tempo, nunca vai ter mesmo.

Não há nada mais criminoso com seu eu do futuro do que jogar seu tempo fora. Por sorte percebi isso cedo. Me viciei num jogo eletrônico quando tinha 16 anos, mas meses após eu começar a jogá-lo um amigo que estava jogando o mesmo jogo a 2 anos vendeu o personagem que havia upado vários níveis dentro do jogo por 200,00. Aprendi naquele momento que não queria vender 2 anos da minha vida por tão pouco, e me voltei a outras atividades. Nunca mais me permiti ficar viciado em jogos.

Há uma música bastante chata aqui. É o padrão nessas lojas de roupa de shopping. Batidas óbvias e letra em inglês. Sons de teclado que soam mal, timbre plástico. Não consigo pensar. Nem consigo ler. Sinto que meu sistema nervoso está sendo estuprado com essa música horrível. Minhas costas doem porque carreguei o Miguel no colo pela cidade enquanto olhávamos apartamentos para alugar.

A música entra na minha cabeça e não me deixa pensar. Por que é considerado mal educado empurrar alguém, dizer um palavrão, mas não colocar música péssima?

Ambas as duas investidas atacam direitamente o sistema nervoso central da vítima. A dor de uma pancada não é mais incomoda do que a dor de cabeça de ouvir uma música péssima por mais de meia hora. Pior ainda quando ela fica na memória ruminando o dia todo à sua revelia.

Eu preferia levar um empurrão antes de ouvir uma mússica péssima. Dói por menos tempo. Quem tem alguma condição como TDAH sabe o que é sentir sua atenção usurpada e sequestrada a todo momento.

Semanas atrás um episódio me chamou atenção. O motorista de um Uber ouvia uma música que falava basicamente de uma vida cotidiana de beber, "pegar alguém” e depois beber mais. O motorista ouviu a música duas vezes no trajeto de 15 minutos. Ele estava com a música no modo repeat.

Fiquei me perguntando o que ele buscava ali. Até que me toquei que a maioria das pessoas não consome arte (ou qualquer outra coisa) para obter algo dela, não tem a mentalidade de caçador como diria meu amigo Alan Nicolas, mas somente consomem passivamente para ter um loop de Feedback que fornece pontos de identificação. Ou seja: eu não quero receber algum conteúdo da música para integrar no meu sistema de percepcão e conhecimento ou sensibilidade estética. Eu quero que a música fale de algo que eu já vivo e conheço.

Esta música "da moda” é feita para ser consumida no momento, e não é feita para trazer nada de duradouro. Por isso é fácil dizer que é uma obra que rapidamente e facilmente é descartada. Exemplo: não há mais nada hoje a ser buscado e revisitado no “ai, se eu te pego” que fez tanto sucesso a mais de uma década. A arte ruim, para mim, é feita com prazo de validade e com imensa velocidade. Os artistas que a fazem não fazem mais albuns conceituais, mas singles semanais ou mensais que servem para alimentar o algoritmo.

E uma pena pensar que uma música que provocasse esse motorista a pensar e abrir horiontes poderia ser a porta de entrada para um novo mundo, assim como o livro “O homem ilustrado”, de Ray Bradburry foi uma porta de entrada para um Jean de 15 anos que não lia muito.

Mas infelizmente é normal ouvir aquilo que ele estava ouvindo, pelo menos naquela cidade em que estávamos, cidade pequena do interior do Rio Grande de Sul.

O que vem primeiro: a música vazia ou a percepção fechada? Minha esperança com esse texto é argumentar que se a arte for melhor, a percepção das pessoas vai ser mais ampla.

Há hoje em dia um ar de condenação e periculosidade em cima de se discutir estética. Ninguém quer soar elitista. Mas a discussão de boa e má arte, alta cultura vs cultura popular é muito antiga.

Convido você a defender a sua própria escolha estética musical, seja qual for, - ou a escolha do motorista em questão - de outra forma que não utilize nenhuma coisa parecida ou igual a uma hierarquia de valor. Tente e me mande no instagram caso você consiga.

Basta você me explicar por que você escolhe algo em detrimento de outro algo se não é por achar que esse algo escolhido tem melhor qualidade.

Acontece que na vida real, fora da hipocrisia da lacração, as pessoas dão juízos de valor a todo momento. Feio, bonito. Esse é melhor, este pior. Mas quando alguém faz isso de forma pública, como o fiz dias atrás quando critiquei uma artista péssima, as pessoas que gostam de se achar boazinhas ficam horrorizadas por que acham isso malvado.

Mas todo adulto maduro e sensato já deveria saber que não devemos buscar o mal no outro. Antes disso, há muita sujeira na sua própria casa para limpar. Se quer buscar o mal, há um atalho: há muito mal em você mesmo. Fica mais perto. Se você se ocupar em buscá-lo, talvez não tenha nem tempo de buscar o mal no seu vizinho.

Dia 6, 20:43, quarto do hotel. Escrevendo no escuro. Miguel não parece estar nem perto de dormir. Alguns dias temos que ninar por quase uma hora…

A música ter um elemento de identificação não é necessariamente um problema. O problema é quando ela tem apenas isso. A música - e toda arte -deveria abrir os horizontes perceptivos, e não treinar a cristalização dos que já existem, e muito menos fechá-los ou reduzí-los.

Esse tipo de consumo passivo de música descreva-meu-cotidiano já é algo tão normal que ninguém mais questiona. Noutra ocasião, descrevi uma experiência péssima onde uma música tocava na minha frente numa TV, enquanto eu fazia um procedimento cirúrgico numa rede de uma clínica odontológica. “Cabelo batendo na bunda, ela dá duas três foda e guenta” cantava a mulher com mais dois participantes sertanejos. A dentista me examinava e trocava as ferramentas como se aquilo fosse um som ambiente de piano ou sons de pássaros e chuva.

Dia 6-09, 13h.

Na loja de roupas tento ler o livro que baixei, uma amostra grátis de “Qualquer coisa serve”, de Dailrymple, mas a música com gosto de plástico continua não permitindo com que eu pense direito. Desisto da tarefa de ler no celular, e com o Miguel no colo e os braços doendo, tento voltar a escrever minha edição 002 no Obsidian.

A música é uma das artes mais acessíveis. Seria um instrumento de educação sensacional. Imagine quantos valores, quanto repertório, quanta riqueza de significado poderia ser passada através da música. Podemos carregar ela facilmente, e com ela toda riqueza que ela pode ofertar.

Se pensarmos que a música tem caráter formativo na nossa personalidade, vemos que a imensa maioria das músicas hoje tem um caráter contrário: deseducador, cristalizador, emburrecedor. Elas fazem com que tendências que são naturais e fáceis de serem ativadas (beber até cair, trair) fiquem cada vez mais sólidas e petrificadas e acessíveis.

Muitas vezes a música ruim retira até mesmo o caráter negativo desses comportamentos, quando normaliza o ato de beber até trair e nem lembrar com quem. Por isso a dentista já não poderia mais perceber que o ato de colocar uma música daquele tipo para seus clientes denotava um desrespeito e uma imensa falta de bom senso.

O caráter civilizatório de inibir nossas pulsões básicas, como dizia Freud, usaria em tese da arte como um dos melhores instrumentos para fazer o indivíduo assumir uma busca comportamental cada vez mais elevada e mais virtuosa. Por muito tempo a vida religiosa teve o mesmo papel. As grades obras de arte esculpidas e pintadas nas basílicas retratam essa busca. Não entraremos aqui nos problemas da instituicão religiosa. Estou trazendo somente este exemplo sobre algo que funcionava.

Comportamentos mais sofisticados seriam cada vez mais fáceis de serem mantidos por conta da força do hábito e da busca pela virtude.

A educação é basicamente isso. A vida secular poderia então usar a arte como uma das formas de substituição dessa instância religiosa nesse projeto civilizatório.

Mas a música que temos hoje circulando por muitos espaços faz o trabalho oposto: cristaliza tendências de comportamento pouco elaborado, o que chamei noutra ocasião de eventos naturais, ou até mesmo exalta tais comportamentos como se fossem um troféu. Ora, se é fácil cometer um ato, qualquer que seja, por que alguém deveria se orgulhar de tal feito? Resposta: por que há um artista que serve como modelo. E esse artista canta: “eu bebo sim, e não derrubo nem meu copo” e então seus fãs passam a achar isso interessante.

Dou outro exemplo de comportamento pouco elaborado. Certa vez um parente estava contando uma história. Contava ele que seu tio sempre foi muito egoísta. O tio comprava pizza e comia sozinho na frente dele quando ele era criança. Ele disse que quando ficou mais velho, começou a ganhar mais, e o tio, por outro lado, passou a ganhar menos. Então, tendo a oportunidade de mostrar para o tio como se deveria agir, o sobrinho comprava pizza e comia na frente do tio sem dar nada pra ele. Ela contava isso com um grande sorriso. A oportunidade doçe da vingança.

Neste caso a criança tinha o conceito de empatia (meu tio deveria me dar um pedaço) mas o tio não. A vontade de se vingar acabou fazendo com que o sobrinho se tornasse o tio, como o Édipo do complexo Freudiano que ouve a profecia, foge para tentar evitar que ela se cumpra e acaba cumprindo ela na sua fuga.

Por que foi tão mais fácil se igualar ao tio? Pelo ressentimento, uma das emoções humanas mais destruidoras e que mais duram. É preciso muita sofisticação comportamental e emocional para convidar seu tio egoísta para comer a seu lado depois de ele ter te negado comida. Quem já sofreu algum tipo de abuso seja lá qual tipo for sabe do que estou falando. Perdoar náo é para os fracos.

Existe cultura ruim?

Qual seria o critério para julgar que algo merece ser chamado de boa cultura? Uma reposta provisória pode ser: algo que merece ser cultivado, constantemente cuidado, amplificado, e que merece ter investimento para que se propague sempre mais.

Vejo a boa cultura como o fruto do sofrimento dos humanos que viveram antes de nós. Quando você entra numa biblioteca, pode sentir o efeito de milhares de vidas que foram dedicadas a amor ao conhecimento. Um conhecimento que não serviu tanto ao produtor quanto serve a nós que hoje consumimos.

Essa poderia ser uma primeira definição de algo que merece o estatuto de boa cultura.

E uma péssima cultura poderia ser definida como aquilo que é feito para gastar o que temos de mais precioso (o tempo) e que não vai ter durabilidade nenhuma. É feito para consumo rápido, para cristalizar comportamentos de baixa complexidade, e vender muito e muito rápido.

Infelizmente ninguém me mandou uma mensagem sequer argumentando de forma interessante por que se deveria investir numa música que tem uma letra semelhante a um filme pornográfico. Você compraria um ingresso para seu filho ir a um show que parece mais uma atração de boate noturna?

Pouca gente conhece por que eu poderia estar interessado em atacar a arte ruim. Acontece que no passado meu foco era ser compositor. Ano após ano me preocupava em ver que cada vez mais as letras estavam ficando rasas, culminando na obscenidade que há hoje no mercado musical. Pouco a pouco fui abandonando a música por ver que o terreno não estava tão fértil. Ou melhor: o terreno tinha muita erva daninha. E estava alastrando rápido.

Sinalizadores de monstros

Hoje em dia as pessoas conseguem ter tamanha cegueira comportamental a ponto de te criticar por você criticar algo, como se fosse errado criticar, e não perceber que estão fazendo justamente o que condenam.

A raiz desse fenômeno é a hipocrisia sobre o mal e uma ingenuidade sobre o bem. A ideia sobre o mal é que ele está sempre no outro. Mas o mal está - e deve ser procurado sempre - dentro de você.

Sobre praticar o bem: todo adulto maduro sabe que é uma coisa bastante difícil de se fazer. Basta você lembrar de quando rejeitou voltar ao mercado comprar comida para alguém que pedia alimento fora do supermercado. Afinal seu compromisso era mais importante do que a fome da pessoa que lhe pediu alimento? Mas assim que você chega em casa é fácil postar algo que denota o quão bom você é.

Quando você se achar muito bonzinho, comece a observar seu próprio comportamento mais de perto, especialmente naqueles momentos onde seu interesse bate de frente com a necessidade do outro. Vai perceber que a banalidade do mal escoa como água por toda sua vida, em cada espaço possível.

Quando seu interesse vai de encontro à necessidade do outro, você mostra realmente quem você é.

Jean Alessandro

Intenções revolucionárias devem ser acompanhadas por ações revolucionárias. Se você fala que vai mudar o mundo, e não começa nunca a fazer algo, fica difícil te dar algum crédito.

Então, se pensarmos nisso tudo, quem parece querer ajudar mais o motorista: uma pessoa que critica a péssima arte, esperando que um dia uma arte popular melhor seja apreciada por esse motorista, ou uma pessoa que se diz do bem, e critica quem quer melhorar a qualidade da arte popular dizendo "deixe o motorista em paz ouvindo o que ele gosta, pois não se discute gosto.

Ora, eu digo por mim: se minha professora da 8 série não tivesse levado para a classe livros clássicos, talvez eu não seria hoje um leitor. Estavamos lendo livros ruins, ela chegou com livros bons e disse: “não leiam isto, isto é péssimo. Leiam estes.” Pronto, aqui estamos.

Não devemos mesmo criticar arte ruim? A quem isso beneficia? A quem consome arte ruim? Certamente não! Beneficia talvez o ego de quem se acha do bem e se acha "não intolerante” quando decide que não se deve criticar arte nenhuma por pensar que isso é ofensivo.

Me parece que o artista que tem milhões de ouvintes não precisa de mais defesa do que a pessoa que não tem acesso a boa arte. Se eu não fizer isso que fac1o aqui, quem sai perdendo mais é nosso amigo motorista, no final das contas.

A decadência e a utopia

Dizem que só há duas histórias centrais no mundo. Uma fala sobre a evolução, culminando numa paraíso na terra lá na frente. Outra fala sobre a queda e decadência, sobre a corrupção do ser humano. Uma conta que somos bons, e o sistema atual nos corrompe. Outra desconfia que o ser humano é propenso ao acerto, e foca muito mais em ressaltar a importância de estar atento ao erro (que é a tendência maior). Uma vê o capitalismo como o problema. Outra vê o ser humano mesmo como problema, e problema insolúvel, e o sistema que há hoje como um fiapo fraco e vacilante que não deixa tudo ir para o brejo de vez.

Nas aulas do antinatural eu falei sobre o modo como muitos mecanismos de regulação social e econômicos não deixam com que nossos eventos naturais tomem conta de tudo. Os eventos naturais são aqueles eventos biológicos e comportamentais fáceis, que não dependem de muita energia, e que precisam ser “domesticados” para que não tomem conta da arena comportamental do indivíduo.

Os eventos naturais são explorados pelo capitalismo, quando você é recompensado por rolar o feed infinitamente, ou quando pede uma junk food. Mas não há como negar que muitos comportamentos difíceis e onerosos e benéficos são recompensados pelo mesmo esquema da recompensa capitalista. Eu, por exemplo, estou escrevendo aqui para você. Escrever toma tempo. E muito. Se eu não tivesse nenhum retorno sobre isso nunca certamente seria ainda mais difícil escrever.

Verdade ou virtude de vitrine ?

Hoje basta, para ter essa virtude de vitrine, falar o que parece certinho. Se me soou mal falar que a música que o motorista ouviu é inferior esteticamente, e se eu não falar isso (apesar de ter sentido, e pensado) e falar justamente contrário, sustentarei para fora uma imagem imaculada e inofensiva.

Mas a corrupcão estará ali. E ela nunca será inofensiva. Dorian Gray é um personagem que retrata extremamente bem isso. Quanto mais tempo você passa nesse tipo de mentira autovelada, mais você se perde.

Não tente mais ser do bem. Tente ser de verdade. A verdade te levará a encontrar (no caminho, e por consequência) o que quer seja o bem.

Pois você não sabe o que é o bem. Você só fala que sabe. Você acha que sabe. Mas não sabe.

Eu não busco alunos ou leitores que se acham do bem. Prefiria aqueles que sabem que não o são, e que estejam dispostas a melhorar.

Busque aquilo que ressoa em você como verdade. Entenda isso, articule bem e depois expresse. Preciso de você para essa luta. A causa é nobre e quase perdida. Então por que não morrer tentando? O que temos a perder?

Escreva, grave, filme, publique, desenhe, componha, faça o que você puder.

Eu continuarei aqui fazendo o que eu posso. Com erro de português, escrevendo no Uber, no supermercado, com bebê no colo, mesmo que uma música horrivel esteja tocando e agredindo meus tímpanos, e esperando que um dia o motorista esteja ouvindo algo que lhe agrege mais do que aquilo que estava ouvindo.

Seja a mudança que você espera que exista. Esqueça a coisa de querer ser do bem. Seja de verdade. Você vai fazer menos mal ao mundo e a si mesmo tentando ser autêntico.

Jean Alessandro.

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Na próxima edição não faço a mínima ideia do que vou escrever. Estou no meio de uma viajem e está tudo caótico. Estou sentado revisando essa edição as 00:00 de uma quinta-feira, num quarto de Hotel, não mais o mesmo que estava quando começei a revisar tudo isso que escrevi rodando pela cidade com o celular. Nos vemos na próxima semana.

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O que estou lendo 📚

Qualquer coisa serve - Theodore Dalrymple. Mal comecei. Mas já deu para ver que o cara escreve bem! Acho bastante precisa a visão de mundo dele de que o processo civilizatório pode ser facilmente perdido. Ele tem diversos livros sobre a decadência cultural. Espero conseguir ler alguns.

O que estou ouvindo 🎧

Faz um bom tempo que não acho nada bom para ouvir além de aulas no YouTube. Me indique algum álbum legal.

O que estou tentando aprender 📖

Falar inglês. Tenho bastante repertório passivo (ouvir e ler) e quero ativar treinando a fala. Meu objetivo com isso é tentar trazer entrevistas no meu futuro podcast em vídeo que vai começar em breve. Vou montar um studio e quero poder trazer pessoas de fora para trazer conhecimento para cá.

O que estou enfrentando 🔥

A vida nômade de ficar semanas em hotel. A dor nas costas de carregar pela cidade um bebê que pesa 12kg e que se eu soltar some correndo feito um esquilo. Acaba que ou estou correndo atrás dele, ou ele está no meu colo. Aproveito para ler no Kindle com um braço só no celular.

O que estou tentando solucionar 🪛

Tentando aprender mais sobre o mercado de palestras. Assim poderia monetizar com isso, e abrir meu curso de graça pra qualquer pessoa. Seria um passo importante para mim e para toda pessoa neurodivergente que ainda nem sabe sobre sua condição. Se você puder me ajudar nessa jornada de entender o mercado das palestras em mande uma dica, proposta ou recomendação no insta. Já tive contato com duas pessoas que vão me ajudar muito nisso hoje.

O que aprendi essa semana 👨‍🎓

1 - Que consigo escrever um artigo de quase 10 páginas pelo celular, somente aproveitando as brechas de tempo que se costuma usar para rolar o feed de forma preguiçosa e inútil.

2 - Network é uma das ferramentas de crescimento profissional e pessoal mais absurdas. Essa semana conversei com pessoas fantásticas por meio de indicação de pessoas que já conheço, e vi que fiz atalhos realmente importantes conversando com pessoas que já trilharam o caminho que quero trilhar.

3 - Criar um segundo cérebro com o obsidian pode ser um projeto extremamente importante para todo ser humano que queria se articular e usar o conhecimento que consome. Recomendo o curso do @oalannicolas para isso. Estou fazendo e achando muito interessante.

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Minhas recomendações da semana:

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